Fiquei por aqui, em mais uma parada estratégica. Aprendi que essas paradas são imprescindíveis. Com elas consigo lavar as roupas e secá-las, por o diário em dia, comprar algumas coisas (como comida), e dar uma descansadinha. Pedalar todos os dias ininterruptamente acaba virando uma rotina meio estressante.
Recarreguei meu celular, saquei dinheiro e comprei umas bugigangas de capim dourado. É muito bonito o trabalho artesanal feito com esse capim. Há todo tipo de coisa. Vasos, brincos, pulseiras, mandalas... Despachei as compras para casa pelo correio.
Almocei no Restaurante da Dona Rosa. A comida estava ótima. Arroz, feijão, bife, farofa e farinha de mandioca.
Tentei consertar minha lanterna solar. Descobri qual era o defeito, um dos fios havia soltado, precisava tentar soldar de novo.
Com a ajuda do Jr., filho da Márcia da pousada, rodei a cidade em busca de uma solda. Com muito custo achamos o Naldo, que, com muita boa vontade, me ajudou. O problema é que o sistema da lanterna é muito delicado e ao manuseá-lo outros fios acabam soltando também. Até conseguimos soldar todos, mas a gente soldava um e outro acabava soltando. Perdi a paciência. Agradeci o Naldo, quis pagar, mas ele não aceitou: “Não deu certo!”. Deixei as peças com ele, para ele aproveitar alguma coisa.
No fim da tarde, enquanto usava a internet, a luz da cidade acabou. Mas logo voltou, enquanto eu escrevia sentado na praça, embaixo de uma árvore.
Agora é hora de tomar um banho e jantar.
Amanhã quero sair bem cedo, tenho a pretensão de subir a Serra do Espírito Santo. Tem um mirante lá em cima de onde se pode avistar as dunas. Vamos ver se vai dar tempo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário