terça-feira, 28 de maio de 2013

25/06/12 – Do Camping do Vicente até Mateiros (31 km)

Acordei 8 e pouco e comecei a desfazer acampamento. Deixei tudo no jeito para, na volta da Cachoeira do Formiga, partir para Mateiros.

Aluguei a gaiola do Vicente e saí rumo à cachoeira. O carrinho é bom demais! Nunca tinha dirigido um desses. É muito bom. Foi uma diversão ir com ele para a cachoeira.

A Cachoeira do Formiga é linda, não é atoa que muitos dizem que é o lugar mais bonito do Jalapão. Já tinha visto fotos e, por mais bonitas que fossem, não conseguiram fazer jus à beleza do lugar. A cachoeira não é grande. Na verdade é uma queda pequena, mas a água é muito cristalina e a areia e a vegetação ao redor dão uma cor azul esverdeada à água, que, ainda por cima, tem uma temperatura muito agradável. Não é gelada, como a vegetação fechada nos leva a supor.


Mais abaixo da queda há uma espécie de piscina, onde a água é bem calma e a areia muito branca. Dá para ficar ali até... Mas eu não podia ficar tanto porque tinha marcado de devolver a gaiola pro Vicente até as 11:00. Mas antes de voltar conheci um pessoal muito simpático de Recife, que estava por lá. Ficamos batendo papo na “piscina” até minha partida.

Na volta, a mesma diversão com o carrinho. Chegando ao camping, esquentei o resto do meu jantar do dia anterior e fiz dele meu almoço. Acertei as contas com o Vicente e ainda reencontrei o pessoal de Recife, que foi até lá na esperança de descolar um almoço.

Arrumei o resto das coisas, me despedi de todos e tomei o rumo de Mateiros.

No caminho, fiz escala no fervedouro, que era um pouco maior que o do Encontro das Águas. Dessa vez tive que pagar R$ 5,00. Mas isso porque dei azar. Quando eu estava chegando o dono estava saindo e, ali mesmo, na porteira, fez questão de me cobrar a entrada. Ele ia até Mateiros comprar alguma coisa e nem se deu o trabalho de me levar até o poço. Disse: “É só ir descendo aí, não é longe”. Se tivesse chegado alguns minutos depois teria sido 0800.


Como a porteira ia ficar trancada não dava para passar com a bike. Escondi-a no mato, acorrentada a uma árvore, e desci.

Quando cheguei lá embaixo não tinha ninguém. O fervedouro foi meu por alguns minutos. Tirei algumas fotos antes de entrar e agitar a areia do fundo. A água também é muito cristalina e a areia muito branca, mas há alguma coisa que dá um tom azulado à água. Muito bonito.

A sensação é muito boa. No meio do poço, onde a água brota do chão, é impossível afundar. A pressão da água nos faz flutuar enquanto revolve a areia ao redor. O aspecto é de um caldeirão borbulhante, por isso o nome de fervedouro. Dizem que em toda a região há mais de 70 fervedouros como esse. Nas bordas do poço vários peixes nadavam tranquilos, a centímetros e mim.

Hora de pegar a estrada para Mateiros de novo. A essa altura já passava de 13:00, mas a distância não seria grande, pouco mais de 20 km. Uns 24, talvez.

A estrada não estava muito boa e havia umas subidinhas... Quase sempre com difíceis trechos de areia. É preciso ficar atento o tempo todo para ir escolhendo o melhor lugar para passar. A cada descuido é fácil ir em direção à areia mais fofa. Aí é um saco!

Cheguei a Mateiros um pouco depois das 16:00. Tentei 2 pousadas, mas caras pra mim. Uma R$ 100,00, outra R$ 80,00. Decidi pela Pousada Cardoso, a R$ 50,00.

Tomei um bom banho e fui matar minha vontade de comer uma pizza, que, por sinal, estava muito boa, na Lanchonete, Sorveteria e Pizzaria do Carioca!

Voltei para a pousada e desmaiei!

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