Saí do hostel com a intenção de conhecer os Saltos do Rio Preto, os cânions e a Cachoeira das Cariocas. No caminho para lá me deparei com a trilha que leva à Cachoeira do Abismo e à Janela, lugares dos quais havia visto belas fotos no dia anterior. Decidi passar lá. Até certo ponto deu para ir de bike, depois a acorrentei e segui a pé. Metros à frente encontrei uma casinha. Era uma espécie de bilheteria. Mas o cara disse que nessa época do ano não havia água na Cachoeira do Abismo. Então desisti de ir até lá e pagar os R$ 10,00.
Retomei o caminho para os Saltos. Descobri que eles são dentro do Parque. Na entrada do Parque ninguém me atendeu. Havia vários turistas lá dentro, mas ninguém no balcão de recepção. Como já estava sem saco de ficar procurando alguém para me atender, peguei a bike e fui entrando. Aí sim! Logo apareceu uma dona para falar que, além de não poder entrar de bike, só podia entrar com guia. “É brincadeira!”. Só querem saber de grana. É uma exploração... Para te atender não aparece ninguém, mas para te cobrar... Ah! Isso não falta! E a diária do guia e “só” R$ 100,00.
Isso para mim foi a gota d’água. Dei meia volta, passei no hostel, fiz minhas trouxas e fui embora. Cansei de ser explorado e mal atendido. A Chapada dos Veadeiros foi uma grande decepção para mim. Aliás, os goianos que me desculpem, mas desde que entrei em Goiás só passei raiva. Os serviços são péssimos e caros, e o atendimento muito, mas muito, ruim. Fiquei com uma péssima impressão.
Chegando a Alto Paraíso fui logo para a rodoviária e comprei minha passagem para Brasília, para o dia seguinte às 13:30. Em Brasília tomaria meu voo de volta para BH.
E assim terminou mais uma viagem fantástica. Mesmo com a péssima impressão que tive da Chapada, a viagem foi inesquecível. Pedalar no Jalapão foi uma experiência única. E só de lembrar já dá vontade de fazer tudo de novo!
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