terça-feira, 28 de maio de 2013

16/06/12 – Palmas

Acordei umas 08:30, tomei café e fui para o Palmas Shopping. Lá tem uma agência dos Correios que funciona aos sábados, até 13:00.

A primeira impressão da cidade foi ótima. Ampla, horizontal, avenidas largas... Quase não vi sinal de Trânsito. É tudo na base da rotatória.

Cheguei na porta do Shopping e ainda estava fechado. Esperei uns 15 minutos.

Quando cheguei aos Correios o atendente disse que o sistema estava fora do ar. Nisso, a fila já começou a crescer, mas eu era o 3º ou 4º. Esperei um pouco e vi que o negócio ainda iria demorar. E eu tinha que resolver outras coisas. Deixei a caixa com o mala-bike lá num canto e fui à banca de jornal (dentro do shopping) procurar um mapa. Com muito custo o cara da banca achou um para mim. Era um mapa do Tocantins, com uma escala boa, que dava para identificar bem as estradas do Jalapão e os rios que passam por lá.

Saí da banca, dei uma olhadinha para o lado dos Correios e vi que por lá ainda estava tudo parado. Então, resolvi ir ao supermercado comprar umas coisas que ainda faltavam.

Quando voltei para os Correios a fila já tinha começado a andar e já estaria na minha vez se eu não tivesse saído. Mas como eu não tinha pedido a ninguém para guardar o meu lugar, fui para o fim da fila, que estava ainda maior. Mas o cara que estava atrás de mim antes de eu sair, me reconheceu e falou para eu voltar para o meu lugar na frente dele. Agradeci, voltei, e rapidinho despachei o mala-bike.

Saí do shopping e fui procurar uma casa de pesca que tinha visto pela internet, ali perto. Consegui comprar um cartucho de gás para o fogareiro. Voltei para o hotel. Tudo a pé!

Mas, Palmas, definitivamente não é uma cidade para pedestres. Além de ser tudo distante, não se vê muitas faixas de pedestre e mal tem calçadas em alguns pontos da cidade. É uma cidade para carros! Ah, e ao contrário do que eu esperava (pelo fato de a cidade ser muito plana) vi pouquíssimos ciclistas. Até porque as ciclovias, quando existem, são precárias.

Mas mesmo assim, depois de voltar para o hotel, decidi dar uma pedalada para conhecer mais a cidade, fazer um test-drive e soltar as pernas. Dei uma volta pela cidade e gostei muito da Praça dos Girassóis e do Palácio do Governo.



















Fiz o reconhecimento do local por onde eu iria sair para Aparecida do Rio Negro, no dia seguinte; e ainda conheci a ponte de 8 km que corta o Rio Tocantins e dá acesso a Palmas. De quebra, ainda conheci uma praia na beira do rio. Igual praia mesmo! Com quiosques e tudo.


































Nessa praia, já indo embora, conheci um grupo de hippies que estavam acampados embaixo de umas árvores. Me chamaram a atenção 2 bikes com bagagem. Parei para conversar e descobri que 2 deles estavam viajando de bike também. Um estava vindo de Ilhéus! E indo para Deus sabe onde. O outro, não me lembro. Perguntei sobre o Jalapão e o maluco de Ilhéus disse que já tinha passado por lá uma vez. E que era dureza. Disse para levar muita água e me preparar para enfrentar os trechos de areia. Fui embora, e na despedida um falou: “vai uma bola aí, irmão?” Sorri, me sentindo tão hippie quanto eles, agradeci, e segui meu rumo, depois de terem me indicado o melhor caminho para voltar à cidade.

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